27.10.06

BRAIN DAMAGE

20.10.06

HUMAN BEHAVIOR

Uma mente
demente
uma semente
descrente
desta dor de dente
sem dente
banguela
na goela
arroela
arruela
moela
panela
branquela
loirinha
prefiro as morenas
a morena
e que morena
nossa!!
a minha morena
pequena
linda
com pequenos sustos
ou surtos
ou curtos
não compridos
nem espremidos
nem nada
nem eu
nem vc
nem ninguém
no vai e vem
uhhh vai e vem é bom
como bombom
come é?
e nem deixa pra mim!
como não
tá trancado
com cadeado
chaveado
trancado
lacrado
tampado

sem titulo -2

do alto vago,
de um universo infinito!
essa prosa promete...
então:
do alto vago,
de um universo infinito!
onde meus pensamentos fluem
e refluem
se confundem
ou de difundem
sem sair nem chegar a um ponto
assim como esta prosa
sem pé nem cabeça
que uma prosa não possui cabeça
nem pé ou mão
ou culhão
sem meter o dedão
que confusão

barcos

Entre, sinta em casa. Pode sentar que ja vou fazer um café, já sei você não gosta do meu café, mas juro que vou caprichar desta vez. Ele é todo seu agora e para sempre, então por favor, veja bem oq vai fazer com ele.

17.10.06

UTEURUBUS



Apenas mais um, neste mar de gente.
A imensa máquina, destruidora da humanidade. Toda a tecnologia de nada irá adiantar. Toda uma sequência de gerações, vagando através da dita modernidade. Vivendo uma vida besta e inútil, saindo do trabalho para casa, ou para um bar, onde todo o final é reproduzir, e morrer.

Usar palavras alheias é a expressão da incapacidade de gerar um pensamento. Mas quando um ser produz um conjunto de palavras que resume tudo aquilo que vem raciocinando, será que ainda assim é falta de capacidade.
Então me torno agora incapaz. Esta música pra mim tem uma força muito grande. Representa nossa vidinha cotidiana. Alimentando a maquina capitalista, sendo mais um. Apenas mais um.

O RAPA

RODO COTIDIANO

Ô Ô Ô Ô Ô my brother

É...
A idéia lá corria solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio nem caneta nem papel
E uma idéia fugia
Era o rodo cotidiano

O espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada

Ô Ô Ô Ô Ô my brother

Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some ela no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal

Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Da minhoca de metal
Como um Concorde apressado cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar
O avião do trabalhador

Ô Ô Ô Ô Ô my brother

O espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma vidinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada

Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some ela no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal

Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Como um Concorde apressado cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar
O avião do trabalhador

Ô Ô Ô Ô Ô my brother

11.10.06

Escuro

ESCURO

molho nos olhos, lágrimas de escuridão
dentro da noite
sem um perdão
a poesia da vida
vida e sobrevida
convivida
dividida
divina convivência
que é a arte da paciência
tolerância
adquirida
que gera dependência
me traz de uma demência
no infinito
desta escuridão
...
quem mandou não pagar a luz???
deu nisso...
porra!!!

9.10.06

Desktop

aqui ....
logo abaixo...
existia o soneto da fidelidade, o qual dediquei para a minha então namorada.
Hoje, dia 17/06/08, dando uma geral em todo o blog, vejo que o infinito não durou muito. Também vejo que ainda está por vir aquela que será a última. Fico com muita pena de tirar a foto que aí está, não pela pessoa mas sim pelo trabalho que fiz. Saber que tudo isso foi em vão.

Dói muito saber que no mundo ainda não existe aquela capaz de captar, de apenas receber o sentimento, sem dúvidas, sem receios. Apenas receber, sem cobrar o a mais...

Quem será qeu ainda passará por aqui, 1 ano e 8 meses depois.

Fica aqui um pedido...
Para, se por acaso alguma musa passar por aqui... saiba que estou procurando aquela que será a minha companheira até o fim dos meus dias, e que quando ficar velho, possa tomar meu chá no final da tarde, conversando sobre nossos netos. Uma pessoa que enxergue além da minha casca grossa e rabugenta. Que consiga penetrar minha alma e ser dona de todo meu sentimento! Que não me queira para ela, mas sim compartilhar a sua existência com a minha! Para sermos dois INDIVÍDUOS, únicos, diferentes, imperfeitos. Que dentro desta individualidade, exista a partilha, das emoções. Que me conte como foi seu dia. Dê risada. VIVA INTENSAMENTE junto comigo.Que eu nunca vá dormir brigado com ela, até o fim dos meus dias!!!!


Quanto soneto do vinícius... fica o soneto para você, que me inspirou desde o início, como uma fã,silenciosa, mas sempre presente; como a boa companhia que sempre me foi dentro das tardes. Nunca passando despercebida.


Faço minhas as palavras de Vinícius:


SONETO DA FIDELIDADE

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me preocupe
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

4.10.06

EGO



ego
cego
nego
nêgo
branco
mulato
cafuso
confuso
difuso
fuso
uso
meu uso
meu próprio uso
próprio
impróprio
proibido
libido