Apenas mais um, neste mar de gente.
A imensa máquina, destruidora da humanidade. Toda a tecnologia de nada irá adiantar. Toda uma sequência de gerações, vagando através da dita modernidade. Vivendo uma vida besta e inútil, saindo do trabalho para casa, ou para um bar, onde todo o final é reproduzir, e morrer.
Usar palavras alheias é a expressão da incapacidade de gerar um pensamento. Mas quando um ser produz um conjunto de palavras que resume tudo aquilo que vem raciocinando, será que ainda assim é falta de capacidade.
Então me torno agora incapaz. Esta música pra mim tem uma força muito grande. Representa nossa vidinha cotidiana. Alimentando a maquina capitalista, sendo mais um. Apenas mais um.
O RAPA
RODO COTIDIANO
Ô Ô Ô Ô Ô my brother
É...
A idéia lá corria solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio nem caneta nem papel
E uma idéia fugia
Era o rodo cotidiano
O espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada
Ô Ô Ô Ô Ô my brother
Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some ela no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal
Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Da minhoca de metal
Como um Concorde apressado cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar
O avião do trabalhador
Ô Ô Ô Ô Ô my brother
O espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma vidinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada
Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some ela no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal
Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Da minhoca de metal que entorta as ruas
Como um Concorde apressado cheio de força
Voa, voa mais pesado que o ar
O avião do trabalhador
Ô Ô Ô Ô Ô my brother
17.10.06
UTEURUBUS
Postado por Guga Detoni às 17.10.06
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